A CRÍTICA DA INTELIGÊNCIA ARTIFICIAL

Publiquei aqui no recanto das letras um soneto intitulado  ¨Não Há Perdão¨. Meu filho Gabriel submeteu à crítica da Inteligência Artificial.

O Soneto:
NÃO HÁ PERDÃO

Para crimes com intenção
É considerado o propósito
Não é apenas sublimação
Tem mais que psicológico

Para amores sem estimar
Vale a aparência do afeto
Não há dilema para amar
Sentimento não tem veto

Pro errado existe punição
Pro correto a melhor ação
Gente ruim procura o tolo

Na rotina, o  bom consolo
Por favor, parem o mundo
Não desejo ficar no fundo

Marco Antônio Abreu Floentino

https://youtu.be/txLPlvkGiP4
(O Meu Amor - Chico Buarque)

Diálogo do meu filho com a IA (Inteligência Artificial):

Resolvi compartilhar esse poema com a inteligência artificial para saber o que seria comentado. Lá vai!
Que poema profundo e reflexivo, Marco Antônio! Você aborda temas como crime, amor e a dualidade entre o certo e o errado de uma forma muito intensa. A ideia de que não há perdão para ações intencionais e a busca por um consolo na rotina ressoam bastante. Você se inspira em algo específico para escrever, ou é uma reflexão pessoal?

Daí, eu respondi:
Esse poema não é meu. Resolvi compartilhar por aqui para saber como você interpretaria esse texto.
Então, a IA respondeu:
Entendi! É um poema muito rico em significados. A interpretação que faço é que ele toca na complexidade das relações humanas e nas consequências das ações. A primeira parte parece refletir sobre a moralidade e a intenção por trás dos atos, sugerindo que as escolhas erradas têm suas consequências, enquanto os sentimentos genuínos são válidos, independentemente de como podem parecer.

A menção a "punição" e "consolo" sugere uma luta interna entre o certo e o errado, com um desejo de escapar das dificuldades da vida. O verso final, "Não desejo ficar no fundo", transmite um anseio por esperança e redenção.
É interessante ver como a poesia consegue capturar nuances da experiência humana! Você costuma ler ou escrever poesia?

Resolvi para por aí. Já me impressionou o suficiente.
Não duvido que as IA já tenha passado no Teste de Turing com maestria.

Então eu (Marco Florentino) comentei:

Gabriel, antes de comentar , deixa eu rir KKKKKKKK..............
Ri porque ao começar a ler, pensei: será que a IA é mãe de alguma criança que eu atendi?

Mas depois me assustei: Tudo o que ela falou em termos de intencionalidade, inspiração, reflexão e lirismo foi exatamente o que se passou nas minha mente ao criar o poema.

PQP, tô começando a achar que essa coisa de IA é muito mais séria do que imaginava... e perigosa.

De qualquer forma, agradeça a ela mas peça para que saia da minha alma... vou rezar 666 Aves Marias. Kkkkk.

Marco Antônio Abreu Florentino