O MAL BANALIZADO

O mal quando extrapola
Se configura banalizado
Igual a ordinária esmola
Um ato não humanizado

Para o tinhoso agressor
Desgraça alheia é banal
Nunca conheceu o amor
Acha a crueldade normal

Do servilismo faz sua lei
À obediência cega do rei
Pois que sem identidade

Não conheceu a Verdade
Vai na vida feito molambo
Seu refúgio é o mocambo

Marco Antônio Abreu Florentino

NOTA: Segundo soneto da ¨Tríade do Mal¨.

https://youtu.be/G11kqb4Wuio
(Molambo - Os Incríveis)