Marco Florentino
Em prosa e verso
Textos
A BANALIDADE DA MORTE
A BANALIDADE DA MORTE

A condição doentia de negação
Como base da soez banalidade
Rejeitada pelo vazio da reflexão
Confere à morte trivial realidade

No espírito ausente de empatia
Habita a maldade pro homicídio
Talvez automático na psicopatia
Porém, consciente do genocídio

Servil a Hades tal como Caronte
Para o inferno quer erigir a ponte
Alheio ao rude e cruel sofrimento

Para Arendt, não há pensamento
Tão somente o ato contundente
Numa pandemia assaz imanente

Marco Antônio Abreu Florentino

Nota: Conforme declarou um vil personagem sugerindo o país que criou o vírus da Covid-19 (Sars Cov 2) sem citar nomes, o referido soneto também não cita, desafiando o leitor a desvendar esse ¨obscuro¨  enigma. Quem será esse Caronte da contemporaneidade? Mistério.

https://youtu.be/6hBLHkmBKDg?list=RD9v3VZ-kQn4s
(Stairway to Heaven -Led Zeppelin)
Marco Florentino
Enviado por Marco Florentino em 13/05/2021
Alterado em 13/05/2021
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