Marco Florentino
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PANDEMIA CORONAVÍRUS (COVID 19) - INFORMAÇÕES ATUALIZADAS (08/05/2020)
PANDEMIA CORONAVÍRUS (COVID 19) - INFORMAÇÕES ATUALIZADAS (08/05/2020)

OBS: Texto comentário sobre o artigo CORONAVÍRUS SOFRE MUTAÇÃO E SE TORNA MAIS CONTAGIOSO, aponta estudo.
Por Bruno Garattoni (publicado no seu blog)

Interessante, informativo e esclarecedor para entendermos a infecção, seja pela sua capacidade de transmissão, seja pelo quadro clinico.

Reforça minha convicção de que a fórmula da possibilidade de causar doença utilizada em patologias infecciosas como a tuberculose (doença = Carga viral/bacteriana ou quantidade do agente patogênico X Virulência ou força ou mesmo malignidade do agente etiológico / Resistência ou imunidade da pessoa infectada) também vale para a COVID 19.

Por esta fórmula, podemos alterar o numerador ao variarmos a carga viral para menor valor através da prevenção. Daí a importância da higienização, diria até mesmo de forma obsessiva compulsiva (no bom termo das expressões), uso de máscaras e outros equipamentos de proteção individual e principalmente o distanciamento social, que corresponde ao equipamento de proteção coletiva (EPC).

Podemos também alterar o denominador para maior, ao cuidarmos das nossas condições de saúde com boa alimentação, atividades físicas regulares, uso de suplementos e complementos vitamínicos, principalmente à base de vitamina C, complexo B, ferro e Zinco (que já se tem evidências científicas de que age como imuno modulador a nível da superfície das células do aparelho respiratório, dificultando a conexão do vírus com os receptores celulares - ACE) e também cuidar da nossa saúde mental, que há muitos anos já se tem comprovado ser fundamental na imunidade.

A segunda variável do numerador, ou seja, a virulência do agente patogênico, já é mais difícil de ser controlada pois envolve a frequência e possibilidade de mutações do vírus, além de depender de imunizações ativas (vacinas), passivas (plasma de pessoas que já foram infectadas e possuem anti corpos contra o vírus), medicações anti ou retro virais, como a hidroxicloroquina, a ivermectiva, o atazanavir (que é capaz de inibir a replicação do novo coronavírus e também reduzir a produção de proteínas que estão ligadas ao processo inflamatório nos pulmões e, portanto, ao agravamento do quadro clínico da doença), mas todos ainda em fase de pesquisas que necessitam de tempo para resultados conclusivos, não fazendo parte de protocolos definitivos.

Então, o numerador estando menor e o denominador maior, a possibilidade do adoecimento ou pelo menos do agravamento, vai diminuir consideravelmente.

Pra finalizar, gostaria de comentar a importância da constituição genética de cada pessoa e sua capacidade natural de resistir mais ou menos à doença. Essa é a explicação pela qual nenhuma pandemia tem as condições de dizimar a raça humana.

Portanto, mesmo que não se cumprissem os devidos cuidados de prevenção e tratamento, sempre haveria alguém a desenvolver imunidade natural ao agente patogênico. Assim ocorreu no século XV durante o episódio de pandemia da peste negra e o fato de não ter dizimado toda a Europa, apesar de alcançar a impressionante marca de letalidade em torno de duzentas milhões de pessoas ou quase dois terços do citado continente.

Também explica o porque de algumas pessoa não complicarem e outras, mesmo sendo jovens e não portadoras de comorbidades, agravarem, terem indicação para UTI e geralmente evoluírem para o óbito.

Em vista disso, não vale a pena pagar pra ver pois em assim fazendo, a pessoa pratica uma genuína roleta russa, podendo o tambor do revólver possuir poucas câmaras para uma só munição.

Marco Antônio Abreu Florentino
Marco Florentino
Enviado por Marco Florentino em 08/05/2020
Alterado em 09/05/2020
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