ESTRELA SOLITÁRIA

A história já está escrita no Brasil cosmopolita
Governo de excelência com o líder na gerência
Não agiu como eremita, ainda que situacionista
Estadista por essência, de marcante influência

Reduziu a social diferença apesar da descrença
Recuperou o bem estar duma nação a mendigar
Porém já tinha a sua sentença desde nascença
Vil elite a proclamar que nunca vai querer mudar

Mas na origem cultural está a raiz de todo o mal
Para ter poder, acordos políticos teve que fazer
Muitas vezes ilegal, sem ideologia, sujo e imoral
Depois se arrepender pelo golpe que o fez sofrer

Acusado de roubar, se provarem vai ter que pagar
Se confirmar acusação, será enorme a decepção
E assim deixar de mostrar que é possível governar
Com popular integração, clara e justa distribuição

Marco Antônio Abreu Florentino

Poema que faz homenagem a Luis Inácio (Lula) da Silva, um dos mais importantes personagens do Brasil contemporâneo, não pela pessoa do Lula, mas por reconhecer o seu governo como o maior e melhor desde a proclamação da república, em especial nas áreas sociais as quais exerço minhas atividades: saúde e educação.

Pela primeira vez, em meio século de existência, vi de perto o povo brasileiro carente prosperar. Para isso foi necessário Lula ficar acima do seu partido, o PT, que já nasceu radical, sectário e despótico. Por isso considero a estrela solitária na bandeira do PT a representação da pessoa do Lula.

Infelizmente para chegar ao poder foi necessário fazer conchavos e alianças políticas que batiam de frente com sua ideologia e modo de pensar, pois é assim o comportamento histórico cultural e político do povo brasileiro.

Quanto à questão da corrupção, apesar da exacerbação nos anos recentes de governo FHC, Lula e Dilma, é um assunto secular e crônico que deve ser tratado como está atualmente, pela justiça, mesmo com falhas e distorções, mas ainda é a melhor saída no estado democrático de direito, não interferindo no meu julgamento do governo Lula que, juntamente com Juscelino Kubitschek, Getúlio Vargas e D. Pedro II, são os quatro maiores estadistas nascidos em solo brasileiro desde sua descoberta.  

https://youtu.be/8oDq3J7A-dc
(Disparada - Jair Rodrigues / composição Geraldo Vandré)