ILUSÃO ANUNCIADA

Será então que foi tudo ilusão? Pois em tese nada é em vão
Talvez viesse do melhor da razão... grata e eterna satisfação
Em verdade não passa de alusão... talvez uma mera abstração

Será que o engano é como carvão? Queima livre sem compaixão
Talvez encontre no bom cidadão... a arte de suprir toda exclusão
Em verdade não passa de imaginação... talvez uma tola declaração

Será que o amor da gente é como grão? Uma semente de ilusão
Talvez o poeta revele explicação...ou considere um simples refrão
Em verdade não passa de figuração... talvez uma falsa delação

Será que cabe aí uma confissão? Não espera pedir qualquer perdão
Talvez venha sincera do coração... evita sim que haja mais frustração
Em verdade não passa de valoração... talvez pra manter sua ambição

Será que vai insistir na ilustração? Faz tempo que escreve a redação
Talvez mantenha tão sofrida aflição...repetindo a mesma atuação
Em verdade não passa de vocação... o que gera enorme decepção

Marco Antônio Abreu Florentino

Poema escrito após a decepção de saber que um amigo poeta/escritor, que tanto admirava, mais ¨copiava e colava¨ da internet seus artigos e pensamentos filosóficos do que os criava.